Eu olho ao meu redor. Vejo um mar tão azul quanto o céu sobre minha cabeça e uma areia tão branca quanto as poucas nuvens que decoram o firmamento. Um vento refrescante sopra do mar, chacoalhando as folhas das palmeiras que me aparecem aqui e ali na orla da praia. Ao meu redor, um paredão de rochas delimita o final da praia e serve de local de ninho e pouso para muitas aves marinhas que enchem o ar com uma algazarra de sons desencontrados.
Eu caminho em direção ao mar. Ele está calmo e raso, com a água completamente transparente. Quando entro, vejo pequenos peixes prateados mordiscando os meus pés e pernas em busca de pele morta. Vejo também alguns peixes maiores e coloridos conforme eu avanço. De vez em quando eu vejo um siri passando ligeiro, fugindo dos meus pés esmagadores.
Finalmente mergulho. A água está na temperatura perfeita. Nem fria demais a ponto doer, nem quente demais a ponto de não ser refrescante. Perfeita. Eu tento ficar o maior tempo possível de baixo d’água. O mar definitivamente é o meu elemento. Eu sinto as ondas agitando o meu cabelo e sinto os peixes nadando ao meu redor. Um siri passa descuidadamente por cima do meu pé. Mas, apesar de eu querer o contrário, eu não respiro de baixo d’água e volto à superfície.
Acordo.
Eu olho ao meu redor. Vejo um mar tão azul quanto o céu sobre minha cabeça e uma areia tão branca quanto as poucas nuvens que decoram o firmamento. Um vento refrescante sopra do mar, chacoalhando as folhas das palmeiras que me aparecem aqui e ali na orla da praia. Ao meu redor, um paredão de rochas delimita o final da praia e serve de local de ninho e pouso para muitas aves marinhas que enchem o ar com uma algazarra de sons desencontrados.
Eu caminho em direção ao mar. Ele está calmo e raso, com a água completamente transparente. Quando entro, vejo pequenos peixes prateados mordiscando os meus pés e pernas em busca de pele morta. Vejo também alguns peixes maiores e coloridos conforme eu avanço. De vez em quando eu vejo um siri passando ligeiro, fugindo dos meus pés esmagadores.
Finalmente mergulho. A água está na temperatura perfeita. Nem fria demais a ponto doer, nem quente demais a ponto de não ser refrescante. Perfeita. Eu tento ficar o maior tempo possível de baixo d’água. O mar definitivamente é o meu elemento. Eu sinto as ondas agitando o meu cabelo e sinto os peixes nadando ao meu redor. Um siri passa descuidadamente por cima do meu pé. Mas, apesar de eu querer o contrário, eu não respiro de baixo d’água e volto à superfície.
O que mudou?
Com esse texto eu reinauguro o Sonhado Desperto, já em 2011. Eu fiquei surpreso ao ver que, mesmo sem atualizações recentes, o blog não parou de receber visitas e até ganhou novos seguidores. Eu agradeço a todos que me apoiaram e aqui está a recompensa de vocês: um texto inédito.
ResponderExcluirVelho,
ResponderExcluirSinceramente não consegui notar.
Inté...
OLÁ! MUITO LEGAL O TEXTO, ABRAÇOS E BEM VINDO!!!
ResponderExcluirFala Gregório,
ResponderExcluirMuito obrigado pelas palavras lá no blog, de felicitações.
Sucesso pra ti.
Grande abraço
Tinha feito uma pequena análise sobre o seu texto, mas algo aconteceu e nada fora. Bem, eu tinha falado quê, apesar de serem textos idênticos, tomei pra mim distintos conceitos sobre cada um. Estranho, ne?
ResponderExcluirNo primeiro eu vi um homem querendo torna-se como o mar, mas isso era impossível e voltava a superfície. E no outro, via um homem que com seu desejo incontrolável de se ajuntar com os seres marítimos, deixou-se levar e morrer em pleno mar. AUHSAUHSUA Teorias tensas, sim?
Inté.
Ei, não sabia que você escrevia! E muito bem, por sinal. Corajoso, você, publicar seus textos. Parabéns!
ResponderExcluirInteressante! Provocativo!
ResponderExcluirComo é acordar de um sonho impossível e simplesmente vê-lo realizado. O que muda em nós? O que nos faz diferentes? E a partir de quando estamos dispostos a acordar de um próximo sonho realizado?
ResponderExcluirMeus parabéns, Gregório. Realmente muito bom.
Que bom que o sonhador despertou!
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