quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Praia

Eu olho ao meu redor. Vejo um mar tão azul quanto o céu sobre minha cabeça e uma areia tão branca quanto as poucas nuvens que decoram o firmamento. Um vento refrescante sopra do mar, chacoalhando as folhas das palmeiras que me aparecem aqui e ali na orla da praia. Ao meu redor, um paredão de rochas delimita o final da praia e serve de local de ninho e pouso para muitas aves marinhas que enchem o ar com uma algazarra de sons desencontrados.
Eu caminho em direção ao mar. Ele está calmo e raso, com a água completamente transparente. Quando entro, vejo pequenos peixes prateados mordiscando os meus pés e pernas em busca de pele morta. Vejo também alguns peixes maiores e coloridos conforme eu avanço. De vez em quando eu vejo um siri passando ligeiro, fugindo dos meus pés esmagadores.
Finalmente mergulho. A água está na temperatura perfeita. Nem fria demais a ponto doer, nem quente demais a ponto de não ser refrescante. Perfeita. Eu tento ficar o maior tempo possível de baixo d’água. O mar definitivamente é o meu elemento. Eu sinto as ondas agitando o meu cabelo e sinto os peixes nadando ao meu redor. Um siri passa descuidadamente por cima do meu pé. Mas, apesar de eu querer o contrário, eu não respiro de baixo d’água e volto à superfície.
Acordo.
Eu olho ao meu redor. Vejo um mar tão azul quanto o céu sobre minha cabeça e uma areia tão branca quanto as poucas nuvens que decoram o firmamento. Um vento refrescante sopra do mar, chacoalhando as folhas das palmeiras que me aparecem aqui e ali na orla da praia. Ao meu redor, um paredão de rochas delimita o final da praia e serve de local de ninho e pouso para muitas aves marinhas que enchem o ar com uma algazarra de sons desencontrados.
Eu caminho em direção ao mar. Ele está calmo e raso, com a água completamente transparente. Quando entro, vejo pequenos peixes prateados mordiscando os meus pés e pernas em busca de pele morta. Vejo também alguns peixes maiores e coloridos conforme eu avanço. De vez em quando eu vejo um siri passando ligeiro, fugindo dos meus pés esmagadores.
Finalmente mergulho. A água está na temperatura perfeita. Nem fria demais a ponto doer, nem quente demais a ponto de não ser refrescante. Perfeita. Eu tento ficar o maior tempo possível de baixo d’água. O mar definitivamente é o meu elemento. Eu sinto as ondas agitando o meu cabelo e sinto os peixes nadando ao meu redor. Um siri passa descuidadamente por cima do meu pé. Mas, apesar de eu querer o contrário, eu não respiro de baixo d’água e volto à superfície.
O que mudou?